A origem da Biorressonância Magnética Quântica
Tudo começa no início do século XX, quando cientistas começaram a perceber algo fascinante: o corpo humano não é apenas carne, osso e química — ele também vibra, emite sinais, pulsa em frequências únicas. Cada célula, cada órgão, cada sistema tem sua própria assinatura eletromagnética, como se fosse uma orquestra vibrando silenciosamente.
Entre esses pioneiros, o nome que mais ecoa é o do médico e cientista alemão Franz Morell. Na década de 1970, junto de seu genro, o engenheiro Erich Rasche, Morell concebeu o primeiro aparelho capaz de dialogar com essas frequências: o MORA (sigla formada pelas iniciais de seus sobrenomes). A ideia era simples e ousada — identificar as frequências “desafinadas” (indicadoras de desequilíbrios) e devolver ao corpo frequências harmonizadas, capazes de estimular o processo natural de autorregulação.
Chamaram esse método de biorressonância porque trabalhava, essencialmente, com a ressonância da vida — a comunicação energética entre o organismo e o mundo ao seu redor.
Com o tempo e a chegada das décadas seguintes, o campo foi ganhando novas camadas. Nos anos 1990, a física quântica — ciência que estuda o invisível, o que acontece no íntimo dos átomos e das partículas — entrou em cena. Computadores ficaram mais potentes, e os equipamentos de biorressonância passaram a acessar níveis ainda mais sutis do campo energético humano. Daí surgiu o termo que hoje conhecemos: biorressonância quântica.
Existe diferença entre Biorressonância Quântica e Biorressonância Magnética Quântica?
É natural que essa dúvida surja, afinal, os nomes se parecem e, no fundo, caminham lado a lado. Ambos falam de uma mesma busca: escutar o corpo além da matéria, interpretando os sinais sutis que ele emite. Mas há, sim, uma nuance interessante entre eles.
Biorressonância Quântica
Este é o nome mais amplo e essencial da técnica. Trata-se da arte — porque de certa forma é uma arte — de captar e interpretar as frequências eletromagnéticas que o corpo gera espontaneamente. Com o auxílio da tecnologia e da física quântica, esses equipamentos ouvem, analisam e, em alguns casos, oferecem de volta frequências harmonizadas para estimular o equilíbrio interno.
Essa abordagem abriga uma diversidade de aparelhos e métodos: biofeedbacks, sistemas NLS, Metatron, entre outros. Todos compartilham o mesmo espírito: olhar para o invisível, para o que vibra além da forma.
Biorressonância Magnética Quântica
Já o termo “magnética” é uma escolha mais específica, adotada por alguns equipamentos, como o conhecido Quantum Resonance Magnetic Analyzer (QRMA). O nome sugere que, além das frequências eletromagnéticas comuns, esses aparelhos captam também as nuances do campo magnético do corpo.
Na prática, seguem a mesma lógica da biorressonância quântica clássica — escutam o campo energético e buscam identificar desarmonias — mas destacam o aspecto magnético como um diferencial de leitura. É, portanto, mais uma variação de foco do que propriamente uma outra técnica.
Ambas as abordagens falam da mesma linguagem sutil do corpo — só que alguns equipamentos preferem enfatizar, no nome, que sua escuta dá atenção especial às variações do campo magnético. Mas, no coração da prática, a essência continua sendo a mesma: ajudar a restaurar harmonia onde antes havia ruído.
Principais Aparelhos de Biorressonância Quântica
➤ MORA System
- O primeiro sistema criado por Franz Morell e Erich Rasche.
- Ainda hoje é comercializado na Europa, com versões atualizadas.
➤ Metatron NLS (Non Linear System)
- De origem russa, é um dos sistemas mais famosos de escaneamento quântico.
- Trabalha com o conceito de análise não linear e imagens tridimensionais do corpo.
- Muito usado tanto na Europa quanto no Brasil.
➤ Oberon System
- Também derivado da tecnologia NLS.
- Bastante semelhante ao Metatron, com pequenas diferenças nos algoritmos e softwares.
➤ Hunter 4025 NLS
- Uma das linhas evoluídas dos sistemas NLS.
- Ganhou popularidade por sua interface amigável e relatórios detalhados.
- Amplamente distribuído no Brasil.
➤ Biospect
- Sistema de biorressonância que atua na análise e reequilíbrio energético.
- Comum em clínicas e consultórios de terapias integrativas.
➤ SCIO / EDUCTOR (anteriormente conhecido como QXCI)
- Sistema americano/europeu que trabalha com biofeedback e bioinformação.
- Bastante completo, usado em biofeedback, stress e harmonização energética.
- Muito popular em Portugal, Espanha e América Latina.
➤ Life System
- Outro sistema da linha de biofeedback.
- Muito utilizado em abordagens integrativas nos EUA e Europa.
➤ BICOM Optima
- Evolução moderna do conceito original do MORA.
- Muito utilizado na Alemanha e países da Europa.
- Foca bastante na harmonização de alergias e distúrbios energéticos.
Principais Aparelhos de Biorressonância Magnética Quântica
➤ Quantum Resonance Magnetic Analyzer (QRMA)
Analisador Quântico de Ressonância Magnética ou Analisador Quântico Portátil
- Talvez o mais famoso quando se fala de “biorressonância magnética quântica”.
- Popular no Brasil, China e vários países do mundo.
- Aparelho portátil, de baixo custo, voltado para análises energéticas rápidas.
➤ Quantum Magnetic Analyzer
Analisador Magnético Quântico
- Variações do QRMA, com pequenas mudanças de software ou design, mas mesma base tecnológica.
- Muito difundidos no mercado brasileiro e asiático.
Apesar das diferenças técnicas, todos carregam a mesma semente plantada por Morell: a escuta do corpo além da matéria.
Afinal, para que serve?
A biorressonância quântica é uma ferramenta de apoio e não de diagnóstico médico. Sua proposta é ajudar a perceber o que os olhos não veem, mas o organismo sente. Ela permite:
- Analisar o campo energético: Identificar desequilíbrios sutis em órgãos, sistemas e tecidos.
- Mapear carências: Vitaminas, minerais, aminoácidos e oligoelementos.
- Investigar exposições: Metais pesados, poluentes, parasitas, fungos, vírus e bactérias.
- Equilibrar o emocional: Sinais emocionais que se entrelaçam com a saúde física.
- Sugerir caminhos: Fitoterápicos, homeopatias, florais e outras práticas integrativas.
⚠️ Observação essencial: A biorressonância quântica não substitui exames médicos. É uma avaliação complementar, não um diagnóstico final, apesar de ser um grande auxiliar porque é possível identificar muitas questões que os próprios exames convencionais não detectam, já que estamos falando de campo quântico.
Como funciona na prática?
O processo de biorressonância quântica lembra, de certa forma, a relação entre as cordas de um instrumento musical. Imagine que o corpo humano é como um grande violão, composto de diversas cordas — cada corda representando um órgão, um sistema ou até aspectos emocionais. Cada uma dessas cordas vibra numa frequência única, sua própria nota natural.
Quando nos conectamos ao aparelho de biorressonância, seja por eletrodos, fones ou sensores, o equipamento age como o músico que dedilha suavemente as cordas do instrumento. Ele emite frequências, ou melhor, toca notas energéticas, e então “ouve” a resposta do corpo. Algumas cordas vibram em harmonia, outras podem soar desafinadas, indicando desequilíbrios ou necessidades específicas.
O equipamento, ao identificar essas vibrações fora do tom, faz mais do que simplesmente registrá-las. Em muitos casos, ele devolve ao corpo frequências equilibradas — como se, ao tocar a nota correta perto da corda desafinada, a encorajasse a reencontrar sua afinação natural, sua harmonia interior.
Não há imposição, não há força. O corpo só se reorganiza se estiver pronto e aberto àquele estímulo. O equipamento apenas propõe — o organismo é quem decide.
No final da sessão, alguns sistemas geram um relatório detalhado, apontando onde as “cordas” podem ter perdido a afinação e quais recursos energéticos ou terapêuticos podem ajudar o corpo a reencontrar o equilíbrio.
No meu trabalho eu uso os aparelhos Quantum Resonance Magnetic Analyzer (QRMA) e O NLS19. Gosto de misturar também a Decodificação Emocional, Reprogramação Biomuscular e outras técnicas, mas falaremos a respeito em outros artigos.
Vou deixar uma dica de um livro aqui para vocês:
Decodificando o Corpo Bioenergético: A Base da Ciência Médica no Futuro
Autores: Peter H. Fraser, Harry Massey e Joan Parisi Wilcox
O livro é interessante por nos fazer ver o corpo humano não apenas como um conjunto de reações químicas, mas como um campo vivo de energia e informação. Os autores nos lembram que por trás da bioquímica, pulsa algo ainda mais sutil — o que eles chamam de corpo bioenergético, uma rede invisível que organiza, coordena e mantém a harmonia da vida.
Vale a pena ler os relatos de casos e vivências clínicas deste livro!